Muito bem colocado:
LIÇÃO DE HIPOCRISIA POPULAR.
SE OS POLICIAIS MILITARES TIVESSEM CHEGADO MAIS RÁPIDO NA ESCOLA EM REALENGO NO RIO DE JANEIRO, A NOTÍCIA SERIA ASSIM...
Corram que a Polícia vai à Escola!
Dia 07 de abril de 2011 às 08h, policiais ao passar em frente a Escola Tasso de Oliveira no bairro Realengo-RJ, foram informados por um funcionário sobre a entrada de um elemento suspeito e armado.
Os policiais imediatamente entraram na escola. Segundo informações do policial (sargento da PM Márcio Salves) o suspeito foi abordado quando este estava prestes a entrar em uma das salas de aula.
Ao ouvir o chamado do policial, o elemento sacou uma arma da cintura. Imediatamente o policial atirou na direção do mesmo ferindo-o mortalmente.
O barulho do disparo provocou pânico nas salas de aulas e no corre-corre alguns alunos sofreram contusões leves devido a choques com as carteiras escolares e em outros alunos.
A direção da escola e professores protestaram contra ação precipitada do policial que disparou a arma num ambiente escolar levando risco as crianças.
Ouvida pela imprensa, uma professora declarou não ter ouvido a ordem do policial ao rapaz antes do disparo e que o rapaz (Wellington Menezes, de 23 anos) tinha sido estudante da escola e era conhecido por alguns estudantes e professores da escola.
O jovem assassinado pelo policial era morador da comunidade e segundo os vizinhos era um rapaz calmo, de poucos amigos, trabalhava e frequentava uma igreja local.
O vigilante da escola disse que o rapaz o tinha informado que estava na escola para dar uma palestra sobre segurança, porém a direção da escola não confirmou o agendamento dessa palestra.
O rapaz assassinado era órfão, morava só e tinha apenas uma irmã adotiva que mora em outra residência.
O líder comunitário local se disse indignado pela ação truculenta e irresponsável da polícia que tem dirigido a classe pobre e negra da comunidade as consequência brutais do seu despreparo.
A irmã de Wellington entrou hoje com uma ação indenizatória pelo assassinato do único irmão. Disse ainda que a ação não se justificava pelo dinheiro e sim pelo protesto perante a justiça da perda de seu ente querido.
A OAB e entidades de Direitos Humanos estão articulando ações para responsabilizar o policial bem como a cúpula da Polícia Militar pelo episódio.
A polícia Militar informou que os três policiais que participaram da ação foram afastados do serviço externo e o policial que efetuou o disparo prestará depoimento ao tribunal militar e após julgamento, o policial poderá ser punido com advertência, suspensão, prisão ou expulsão, conforme previsto no código militar.
A cúpula da Polícia Militar lamenta o ocorrido e ressaltou o esforço que tem desprendido em treinamento baseado em cursos, palestras e práticas, no sentido de prover o policial da qualificação que a população exige e merece receber do seu pessoal.
Em seção conjunta da Câmara dos Deputados e Senado, políticos da situação e oposição cobraram do Secretário Nacional da Segurança Pública uma posição mais enérgica na cobrança à Polícia Militar, quanto da redução do índice de violência promovida pelo órgão, cujo documento encerra com a frase: “ afinal, eles são remunerados para dar segurança à população...”.
Autor Desconhecido.
Nota EJ.: Lição de Hipocrisia Popular... há muito o que se refletir a respeito. Chamo a atenção para o fato de que a população é facilmente condicionada a acreditar em tudo o que se alega nos noticiários. Há muito mais para se ver do que os olhos podem.
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