27 novembro 2010

Invasão no Iraque... o vídeo fala por si



Fonte: Está Entre Nós

Desenho da Disney O Galinho mostra como Satanás trabalha



Em 1943, a Walt Disney lançou um curta-metragem de propaganda antinazista, no qual uma raposa fazia o papel de Hitler e enganava o galinho Chicken Little. O desenho é a representação perfeita de como Lúcifer e seus anjos trabalham para enganar a humanidade.

Fonte: Adventismo em Foco.

Nota EJ.: Fantástico! Muito Inteligente!

23 novembro 2010

Vaticano elogia novo 'Harry Potter'

Para jornal da igreja católica filme tem 'equilíbrio correto'.
Mérito estaria em esclarecer embate entre bem e o mal.

Foto: Divulgação'Harry Potter e o enigma do príncipe' estreia dia 15 (Foto: Divulgação)
O Vaticano elogiou o último filme de Harry Potter nesta segunda-feira (13), afirmando que "O enigma do príncipe" torna claro o antigo embate do bem contra o mal.

O jornal "L'Osservatore Romano" deu duas estrelas para o filme, inclusive para a forma como ele retrata o amor entre adolescentes. Para o crítico, o sexto da série atinge o "equilíbrio correto" e torna os personagens mais críveis para o público em geral.

A publicação afirma que o filme, que estreia mundialmente nesta quarta-feira, é a melhor adaptação até agora da série de J.K. Rowling sobre um jovem bruxo e seus colegas na escola de magia de Hogwarts em luta contra o inimigo de Harry, Voldemort.

Mesmo criticando Rowling por omitir qualquer "referência à trascendêcia" explícita em seus livros, o "L'Osservatore" argumenta que o longa mais recente esclarece que o bem deve prevalecer sobre o mal "e que às vezes isso requer custos e sacrifícios".

Os elogios do Vaticano surgem após as duras críticas sobre a série feitas por um padre conservador austríaco, Gerhard Maria Wagner, que classificou os romances de Harry Potter como satanismo.

FONTE: G1

Harry Potter cada vez mais sombrio

A julgar pela confusão que as filmagens de Harry Potter e as Relíquias da Morte causaram há pouco mais de um mês, quando a equipe tomou de assalto a estação de Piccadilly, o barulho promete ser tão grande quanto a expectativa em torno do sexto filme da série. Harry Potter e o Enigma do Príncipe devia ter chegado aos cinemas no fim de 2008, mas teve estreia adiada por conta de ajustes feitos pelos produtores nos EUA. O atraso criou mais burburinho ainda nos fãs que não veem a hora de conferir nas telas cenas que se tornaram antológicas mesmo antes de serem filmadas, como o tão comentado beijo entre Harry e Ginny e a morte de um dos personagens mais importantes da trama criada por J.K. Rowling.

Se Londres sempre foi palco de tragédias como incêndios que estremeceram a cidade ao longo da história, não poderia começar de maneira mais coerente este novo filme. Em um dia comum, em pleno coração financeiro da capital, nuvens negras pairam sobre o Millenium Building, misteriosas forças do mal retorcem a Millenium Bridge e causam uma tragédia de proporções catastróficas. As mesmas criaturas sobrevoam a cidade e desaparecem em um beco qualquer. Quer dizer, viajam para a dimensão em que o medo também é uma força desconhecida, mas tem nome certo: Voldemort.

Mágico mesmo é o poder da franquia em levar milhões de espectadores ao cinema mesmo após oito anos de sequências que nem sempre mantêm a unidade dos livros. Ainda que muitos digam que a força de Harry Potter está se esvaindo, milhares de ingressos antecipados já foram vendidos em todo o mundo. (...)

(Estadão)

Nota: Harry Potter ajudou a aproximar da bruxaria milhões de crianças em todo o mundo. Praticamente uma geração inteira foi profundamente marcada pelos livros e filmes do personagem. É interessante notar como a abordagem "inocente" do primeiro livro/filme foi se aprofundando, se tornando mais sombria. E muitos cristãos também acabaram envolvidos na "pottermania" sem se dar conta das implicações espirituais disso.[MB]

Leia também: "Harry Potter nas escolas públicas" e "'Harry Potter' é ateu"

Colaboração: Marcello Flores

FONTE: Criacionista

Harry Potter, de novo

Vem ai mais um filme do garoto que sobreviveu. Algumas pessoas são indiferentes e acham que é apenas mais um filme, enquanto outras veem satanismo em todos os livros e películas da série. Mas qual seria a realidade? Harry Potter é de fato tão nocivo como dizem? Por que as obras do bruxinho (no novo filme, O Enigma do Príncipe, ele já não é mais um bruxinho, mas um adolescente bem formado) fazem tanto sucesso?

Faz dois anos que decidi conhecer os livros de Rowling e li o primeiro por mera curiosidade. Três meses depois, eu havia lido os sete, pois fui fisgado pela narrativa e, preste bem atenção, pela narrativa. A história é muito bem contada, bem amarrada e estruturada. A escritora britânica sabe como manter o interesse do leitor do começo ao fim de sua fantasia. Por isso acredito que o sucesso esteja nessa questão simples: a história é boa e bem contada. Por isso fascina e encanta; por isso prende o leitor.

A autora não apresenta a bruxaria no primeiro nível do livro; ela está no plano de fundo. Não ensina como fazer magias, ou lançar pragas e feitiços, ou falar com espíritos; tudo isso está atrelado como elementos da narrativa, ou seja, na forma de contar a história.

Assim, o leitor é arrebatado pela narrativa, com seus elementos fantasiosos e mirabolantes, e não pelo cenário grotesco, propriamente dito, tendo, com isso, acesso direto a um ambiente recheado de misticismo sem se aperceber disso num primeiro plano.

As pessoas não lêem HP para aprender bruxaria, mas, simplesmente, por estarem encantadas com o conto. Esss, a meu ver, é a razão do sucesso da obra de Rowling, mas, como foi proposto no início, ela seria nociva?

Se você não quer que seu filho tenha acesso a informações sobre misticismo que vão de encontro à verdade bíblica, Harry Potter não é uma boa recomendação.

Como foi dito, o mundo fantástico dos livros de HP está no plano de fundo da narrativa, dando acesso a níveis normais e subliminares de informação sobre bruxaria. Dificilmente pais adquiririam livros que falassem de forma franca e direta sobre misticismo para crianças e adolescentes cristãos, porém, adquirem os livros das histórias de Harry Potter, sem avaliar, com as minúcias necessárias, se as obras estarão despertando interesse dos leitores por assuntos místicos.

Quando terminei de ler as obras de Rowling, fiquei imaginando qual o efeito dessa fantasia perfeitamente orquestrada e de seus personagens conflitantes (como é o caso de Severo Snape) na mente de leitores juvenis. Devo confessar que eu, que já apresento os primeiros sinais de uma calvície que será meu futuro, fiquei fascinado com a história em si, mesmo interpretando muitos pontos de contradição com a Bíblia e de franca teoria e simbolismos místicos (para não dizer satânicos).

Alguns poderiam falar sobre a liberdade de expressão da arte. Que os livros são simplesmente obras artísticas e que todos (inclusive crianças e adolescentes) são convidados a ter acesso a toda forma de literatura. Apesar desse argumento, temos que lembrar que a liberdade tem duas frentes: o artista pode se expressar, mas o leitor (ou o receptor de qualquer outro tipo de arte) pode optar por ter ou não acesso à sua arte. No caso de crianças educadas em ambientes cristãos, os pais devem pesar os valores bíblicos no momento de escolherem leituras e filmes para os filhos.

Alguém já ouviu falar de um pai muçulmano dando livros de magia céltica para seus filhos? Ou budisdas ensinando seus filhos a ler sobre a vida de Cristo? Ou judeus ensinando suas crianças com ficções de lavra religiosa árabe?

Interessante que alguns pais cristãos permitem, livremente, o acesso a assuntos místicos – que possuem claras e inequívocas ressalvas contrárias na Bíblia – aos seus filhos. Isso deve ser repensado.

No meu singelo ver, o maior perigo das obras de Rowling está em seu público-alvo: as crianças e os juvenis. É uma regra básica existente na própria bíblia: Provérbios 22:6 - "ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele."

O que Harry Potter ensina aos nossos infantes? Pese isso e saiba que é desse caminho que eles, quando forem mais velhos, não irão se desviar.

Buscando e oferecendo opções

Quando comecei a escrever ficção, minhas primeiras histórias não tinham elemento religioso algum. Ao contrário, eram repletas de fantasia. Houve, então, um momento em que Deus me chamou para escrever obras direcionadas ao público religioso. Meu primeiro impasse foi: "É possível contar uma boa história sem usar todos os mirabolantes recursos de que os escritores seculares dispõem?" Minhas dívidas só foram sanadas depois que aceitei o desafio de escrever para Deus. Sim, é possível ter boas histórias, boas aventuras, com fundo religioso e de moral cristã. Para conferir isso, basta o leitor acessar, por exemplo, o site da Casa, e ver a quantidade de livros que contam histórias ficcionais e que têm ótima qualidade.

É possível escrever best sellers, tanto infanto-juvenis, como para público adulto, com a ótica cristã; é possível ter livros que contam boas histórias com foco nos padrões morais ensinados na Palavra de Deus.

Observe que os livros seculares têm entretido e ensinado suas doutrinas espúrias ao mesmo tempo. O mesmo é possível com a arte literária sacra, trazendo a história (a aventura, os conflitos, etc.) para o plano de frente e os ensinos para o plano de fundo, como cenário ou elementos de narrativa. A diferença entre esta e aquela é que o escritor cristão não precisa esconder seus ideais em ensinar a Palavra. Nada estará oculto ao leitor, ou em nível imperceptível pelo consciente.

O público cristão, interessado em boa leitura, deve procurar por obras do gênero. Os escritores, por seu turno, devem enfrentar os novos desafios da atualidade, buscando com mais veemência (com ênfase em muita comunhão e oração), para produzir obras que confrontem, em pé de igualdade, qualquer outro escrito secular. Isso, com a graça de Deus, é possível.

(Denis Cruz, autor do livro Além da Magia, também publica no site Outra Leitura)

Leia também: "Harry Potter cada vez mais sombrio" e "Vaticano elogia novo Harry Potter"

FONTE: Criacionista

A numerologia de Harry Potter

Qual será a verdadeira magia da obra de J.K.Rowling, autora de Harry Potter? A Numerologia pode explicar parte do grande sucesso dos livros do menino bruxo e da trajetória da escritora escocesa. Ela mudou o próprio nome e, daí pra frente, sua vida profissional se transformou. O nome de batismo da autora, Joanne Rowling, tem uma energia 4, sinônimo de perseverança, apego ao trabalho, responsabilidade. Ao enviar seus manuscritos, tinha como costume assinar seu nome inteiro Joanne Rowling ou então abreviava seu primeiro nome J.Rowling. Porém, nenhuma dessas assinaturas lhe trazia a energia necessária para o sucesso. Ao lançar seu primeiro livro, Harry Potter e a Pedra Filosofal, passou a assinar J.K.Rowling. Acrescentou ao seu nome a letra K, inicial do nome de sua avó, Kathleen. Acrescentar a letra K no nome lhe trouxe uma energia 11, o que lhe conferiu uma luz especial, um grande potencial de realização [na opinião da numeróloga que assina esta matéria]. Sem dúvida alguma, J.K. Rowling buscou na Numerologia o complemento que faltava para sua brilhante carreira de escritora.

A Numerologia está presente em toda a história, no nome dos personagens, dos locais mais importantes, datas e medidas. A autora escolhe cuidadosa e criteriosamente cada um dos nomes para que determinada energia seja potencializada e provoque o efeito desejado. Os números 7 e 11 são especialmente repetidos. O 11, o número da assinatura de Joanne Rowling e também do nome Harry Potter, traz uma vibração de luz que inspira a humanidade.

Harry Potter nasceu em 31/07 = Energia 11
Londres (onde começa a história; London, em inglês) = Energia 11
Cofre do banco Gringots, onde estava guardada a pedra filosofal, era um número = 11
Harry entrou para a Escola de Hogwarts com 11 anos.
A varinha mágica media 11 polegadas.
Bruxa que vendia os uniformes: Madam Malkin, 11
“Erised stra ehru oyt ube cafru oyt on wohsi” era a inscrição entalhada no espelho de Ojesed – 11.
Coruja Hedwiges (animal de estimação de Harry) = Energia 11
A coruja chegou em 31 de julho 31 + 7 = Energia 11
Hagrid – Melhor amigo e protetor de Harry = Energia 11
O dragão de Hagrid chama-se Norbert = Energia 11

Lord Voldemort é e supervilão da saga de Harry Potter. Ele é um bruxo do mal que quer controlar o mundo mágico e se tornar imortal usando a magia negra. Lord Voldemort, o pior dos bruxos tem um nome de energia 7. Conhecido também como Lord das Trevas, é temido pelo povo bruxo que evita até falar seu nome usando apelidos como Você-Sabe-Quem (you know who) ou Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. Seu nome significa “vôo da morte” em francês.

O esporte dos bruxos, o jogo de Quadribol, tem 7 jogadores. O time da casa Gryffindor não ganha há 7 anos. Havia 700 maneiras de cometer faltas. A equipe de Grifinoria ganhou um jogo por 160 x 70 - 7 pontos. Sonserina conquistou o campeonato das casas por 7 anos consecutivos.

O Expresso de Hogwarts partia às 11 horas.
No trem, pagou pelos doces: 11 sicles de prata e 7 nuques
Bruxa que vendia os uniformes: Madam Malkin - Energia 11.
Escola de Howgwarts
Instalada num castelo com 142 escadas – Energia 7
O retrato da mulher gorda ficava no 7º andar
A duração do curso é de 7 anos

James Potter, pai de Harry Potter que também era bruxo = Energia 7
Cidade de Little Whinging, onde Harry vivia com seus tios = Energia 7
Condado de Surrey, em Little Whinging = Energia 7
Curso da escola de bruxos = dura 7 anos
Bairro dos bruxos chamava-se Leaky Cauldron = Energia 7
A varinha mágica custou 7 galões de ouro
A varinha mágica mede 13 e ½ polegadas = Energia 7
A varinha foi quem fez a marca na testa de Harry Potter.
Livro mais importante da escola dos bruxos chama-se A History of Magic = Energia 7
A plataforma onde Harry embarcou no Expresso Hogwarts é a de número 9 ¾ = Energia 7 (...)

A importância dos números na obra da autora de Harry Potter é enorme. Eles são usados para aumentar o potencial de sucesso. Usar os números corretos, de acordo com determinado assunto, assim como escolher uma assinatura ou nome profissional com boa energia abre as portas para a prosperidade.

(Aparecida Liberato, no portal Terra)

Nota: Mera coincidência essa mistura entre o certo e o errado, o sagrado e o profano, na obra de Rowling? O número 7, na Bíblia, representa a perfeição. Já o 11, a quase-perfeição (ou imperfeição), em uma alusão às 12 tribos, aos 12 apóstolos, etc. Mas o pior é a associação do número de Deus, o 7, com o arqui-inimigo na série: o bruxo Voldemort.[MB]

FONTE: Criacionista

Mais mau exemplo do “Harry Potter”

O ator Daniel Radcliffe, protagonista da série “Harry Potter”, afirma em entrevista ao jornal britânico Guardian, publicada esta semana, que após o fim da saga do bruxinho, gostaria de interpretar uma drag queen ou um travesti. “Adoraria atuar como uma drag queen ou um travesti, principalmente por causa dos figurinos. Mas não faria somente para me fantasiar, o roteiro teria que ser bom. Sei que fico bem com os olhos maquiados, e como não vou virar emo, a outra opção é interpretar uma drag Queen”, diz Radcliffe. O ator retorna às telas de cinema na próxima quarta-feira (15) no papel do bruxinho no sexto filme da série, “Harry Potter e o enigma do príncipe”. “O sexto número é um livro muito difícil, porque é essencialmente o que leva ao último. Acho que me saí bem, mas sei que tenho muito mais para mostrar do que mostro nesse filme”, diz o ator de 19 anos. [...]

Ainda na entrevista, o ator desmente um boato que surgiu durante as filmagens do novo longa-metragem da série e diz que não bebeu cerveja fabricada por monges no set de “Harry Potter”. “Eu não bebo cerveja, é uma regra”, afirma Radcliffe, que diz preferir tequila ou whisky sour. “Eu amo tequila, é uma bebida que deixa você embriagado de uma forma muito específica.”

Ele também conta que prefere os bares às boates, e que sua música favorita é indie rock – “de Radiohead a Hold Steady”, diz o astro. Mas Daniel - ou Dan, como é chamado por seus amigos - afirma que evita sair à noite sozinho por causa dos paparazzi. “Aprendi que não devo me deixar vulnerável”, diz. [...]

(G1 Notícias)

Nota: Drag queen, apreciador de tequila (até a embriaguês), frequentador de bares... Lamentavelmente, é o tipo de ídolo de muitos jovens.[MB]

Leia também: "'Harry Potter' é ateu"

FONTE: Criacionista

05 novembro 2010

Declarações do Espírito de Profecia sobre Geologia e Ciências

Ellen White não é uma “segunda Bíblia” – 1 Crônicas 29:29

Fico impressionado com tamanha desinformação que se espalha no mundo religioso a respeito das crenças dos Adventistas do Sétimo Dia. Uma das acusações que mais recebo é a de que “os sabatistas fazem de Ellen White uma segunda Bíblia”. Fico triste em ver que muitos irmãos preferem dar crédito à informações de “terceiros” ao invés de irem “direto na fonte”.


A seguir disponibilizarei aos internautas algumas citações da própria Ellen White sobre a autoridade da Bíblia. Lia-as num dos programas na TV, ao vivo. Em seguida, vou explicar a qual classe de profetas Ellen White pertence a fim de que isso fique esclarecido de uma vez por todas.

Postarei mais documentos sobre o assunto, mas, a princípio, creio ser o suficiente. Vamos lá:

Citações de Ellen White sobre a Bíblia

Para que inverdades não sejam espalhadas na internet (como têm sido), quero que os irmãos que acessam este blog procurem ler alguns trechos do capítulo 14 do livro Conselhos Para a Igreja. Quem ler tal capítulo e continuar acusando os Adventistas de terem uma “segunda Bíblia”, faz parte dos mentirosos mencionados em Apocalipse 22:15. Desculpe-me, mas, tenho que ser franco.


Diz a autora (inicialmente, algumas citações do cap. 13 do referido livro):

Nas Escrituras, milhares de gemas da verdade se encontram ocultas para o pesquisador superficial. Jamais se esgota a mina da verdade”

“Cristo e Sua Palavra estão em harmonia perfeita”.

“Se o povo de Deus apreciasse a Sua Palavra, teríamos um Céu na igreja, aqui na Terra”.

Dia a dia você deve aprender alguma coisa nova das Escrituras”

“Pais, se quiserem educar seus filhos para servir a Deus e fazer o bem no mundo façam da Bíblia o seu guia

“Sem a guia do Espírito Santo estaremos continuamente sujeitos a torcer as Escrituras ou a interpretá-las erradamente” - págs. 87-89.

A Bíblia é completa?

Com certeza. É nisso que os Adventistas e Ellen White acreditam:

“Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso.” Provérbios 30:5-6.

A Palavra de Deus é suficiente para iluminar o Espírito mais obscurecido, e pode ser compreendida por todo aquele que sinceramente deseja entendê-la” – Pág. 93 (Capítulo 14, do livro supracitado. Casa Publicadora Brasileira, 2007).

A que grupo de profetas Ellen White faz parte?

Aos profetas não canônicos, ou seja: aqueles que não têm livros na Bíblia:

“Os atos, pois, do rei Davi, tanto os primeiros como os últimos, eis que estão escritos nas crônicas, registrados por Samuel, o vidente, nas crônicas do profeta Natã e nas crônicas de Gade, o vidente” 1 Crônicas 29:29.

“Quanto aos mais atos de Salomão, tanto os primeiros como os últimos, porventura, não estão escritos no Livro da História de Natã, o profeta, e na Profecia de Aías, o silonita, e nas Visões de Ido, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de Nebate?” 2 Crônicas 9:29.

“Quanto aos mais atos de Roboão, tanto os primeiros como os últimos, porventura, não estão escritos no Livro da História de Semaías, o profeta, e no de Ido, o vidente, no registro das genealogias? 

Houve guerras entre Roboão e Jeroboão todos os seus dias.” 2 Crônicas 12:15.

Em 2 Samuel 12, vemos que Davi aceitou o profeta Natã – mesmo não tendo livros na Bíblia – com a mesma autoridade profética que os demais (não existem “graus de inspiração”. Uma pessoa é inspirada por Deus ou pelo diabo).

Qual o objetivo dos escritos de Ellen White? Complementar a Bíblia?

De forma alguma. Deixemos que ela mesmo responda:

“Os Testemunhos [livros e demais escritos dela] não estão destinados a comunicar nova luz; e sim imprimir fortemente na mente as verdades da inspiração que já foram reveladas

“Os Testemunhos não têm por fim diminuir a Palavra de Deus, e sim exaltá-la (outros livros fazem isso!) e atrair para ela as mentes, para que a bela e singeleza da verdade possa impressionar a todos” - pág. 93.

“Recomendo-vos, caro leitor, a Palavra de Deus como regra de vossa fé e prática. Por essa Palavra seremos julgados. Nela Deus prometeu dar visões nos “últimos dias”; não para uma nova regra de fé, mas para conforto do Seu povo e para corrigir os que se desviam da verdade bíblica. Assim tratou Deus com Pedro, quando estava para enviá-lo a pregar aos gentios. Atos 10″ – Primeiros Escritos, pág. 78.

Sendo que Ellen White:

1) Não é um complemento à Bíblia;

2) Faz parte da lista de profetas não canônicos;

3) Os livros dela têm como objetivo nos levar à Bíblia (outros autores escrevem sobre a Bíblia para isso)

E que:

1) O dom profético foi prometido para os últimos dias, mesmo tendo nós a Bíblia (Atos 2:17, 18);
2) Sem profecia o ser humano se corrompe (Provérbios 29:18).

Não vejo contradição em aceitar a Bíblia como regra de fé e os escritos de Ellen White como meio de Deus para conduzir as mentes À BÍBLIA SAGRADA.

Isso em nada altera a supremacia da Palavra de Deus!

Depois dessas citações da própria escritora (e das informações bíblicas), alguém será tão corajoso a ponto de continuar afirmando que “Ellen White é uma segunda Bíblia para os Adventistas”?

Com carinho,

Leandro Quadros.

FONTE: Na Mira da Verdade

Um Profeta entre Nós

Um antigo rei da Síria guerreava contra o povo de Israel, mas estava tendo problemas, pois o rei de Israel parecia saber todos os seus movimentos antecipadamente. Ele reuniu os seus servos e exigiu que descobrissem quem estava espionando. Mas um dos servos respondeu: "Não, ó rei meu Senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua câmara de dormir." II Reis (VT) 6:12
 
Israel possuía uma clara vantagem militar por ter um profeta.
Em várias ocasiões, os reis do antigo povo de Deus foram instruídos por um profeta. às vezes o conselho era ignorado trazendo terríveis conseqüências. Sempre foi vantajoso para o povo de Deus ter um profeta entre eles. Isso também seria uma vantagem para nós hoje? "Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas." Amós (VT) 3:7.

 
É evidente que temos que nos interessar mais pelos profetas e pelas informações que eles têm para nós. 
 
Naquele tempo, os profetas eram chamados de videntes. 
"Antigamente em Israel, indo qualquer consultar a Deus, dizia assim: Vinde, e vamos ao vidente; porque ao profeta de hoje antigamente se chamava vidente." I Samuel (VT) 9:9
 
Os videntes eram os olhos do povo de Deus. Certamente, é importante que a Igreja tenha "olhos". Sem a visão profética, a Igreja seria tão deficiente quanto uma pessoa sem visão. 
 
Jesus nos alertou sobre alguns perigos especiais que existiriam em nossos dias. "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora enganariam até os escolhidos." São Mateus (NT) 24:24
 
Não fomos deixados sem proteção contra os falsos profetas, não precisamos ser enganados. Deus nos deu uma regra através da qual qualquer profeta, qualquer movimento ou ensino pode ser testado:
"à Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva." Isaías (VT) 8:20
 
Se qualquer mensagem não estiver de acordo com a Bíblia, ela não tem luz, não merece crédito.
A presença de falsos profetas prova a existência dos verdadeiros. O anjo caído e seus ajudantes jamais se preocuparam com falsificações quando a verdade não é apresentada.
Você já viu uma nota falsa de 999 cruzeiros? é claro que não, pois não existe nota verdadeira de 999 cruzeiros. Portanto, o alerta de Deus contra os falsos profetas nos últimos dias é uma prova positiva de que os verdadeiros devem existir. 
 
Para cada época de crise no passado, Deus enviou um profeta. Antes do dilúvio, Noé. Na apostasia geral, Elias. Antes de Jesus começar Seu ministério na Terra, veio João Batista para preparar o caminho. Para escrever o livro de Apocalipse para os nossos dias, Deus chamou João. Em um tempo de crise como o mundo jamais conheceu, quando Jesus está para retornar, Deus não vai nos esquecer. 
 
As Escrituras predizem que Ele não nos esquecerá: 
"Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do Meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos, e também do Meu Espírito derramarei sobre os Meus servos e Minhas servas naqueles dias, e profetizarão." Atos (NT) 2:16 a 18.
 
O apóstolo São Pedro estava aplicando a profecia de Joel para aqueles dias. Mas essa profecia seria cumprida também em nossos dias, nos tempos finais. Jovens, velhos, filhos, filhas, servos - dentre todos estes, nos últimos dias, surgirão os que profetizarão. Quando Jesus retornou ao Céu, Ele enviou dons para o Seu povo. Jesus estava preocupado com as necessidades da Igreja. 
 
"Pelo que diz: subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens... E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores. Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo." Efésios (NT) 4:8, 11 a 13. Quais serão os resultados desses dons na Igreja, inclusive o de profecia? 
 
"Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente." Efésios 4:14
 
Esses dons são para nos manter firmes. Eles nos advertem para permanecermos na Bíblia, impedem que sejamos confundidos e levados por ventos de falsas doutrinas. 
 
"E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus." Apocalipse (NT) 12:17
 
Satanás está zangado com o povo de Deus, porque esse povo persiste em guardar os mandamentos e por possuir o testemunho de Jesus. O que é o testemunho de Jesus? 
"E eu lancei-me aos seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia." Apocalipse 19:10
 
O testemunho de Jesus é o espírito de profecia. Nessa passagem, o anjo com quem João falava identifica-se como pertencente ao grupo de "irmãos", que têm o testemunho de Jesus.
Essa é uma das duas ocasiões onde João se lança aos pés do anjo para adorá-lo, mas o anjo diz a João que adore unicamente a Deus. Em outra ocasião, o anjo disse: 
"Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus." Apocalipse 22:9
 
Em uma ocasião, o anjo identificou-se como pertencendo àqueles que têm o testemunho de Jesus. E nessa última passagem ele se identifica com o grupo dos profetas. Evidentemente, o testemunho de Jesus é algo que os profetas têm, e isso é o espírito ou dom de profecia. Unindo isto a Apocalipse 12:17, fica claro que o povo de Deus nos últimos dias, além de guardar os mandamentos, terá o dom de profecia. 
 
Estaremos seguindo a Jesus se rejeitarmos o dom de profecia, a presença de profetas, que o livro de Apocalipse nos revelou? A verdade é que, sem o dom de profecia, nenhum segmento religioso pode afirmar ser o povo retratado em Apocalipse.
Os Adventistas do Sétimo Dia tiveram entre eles um verdadeiro profeta. Ellen G. White atuou como mensageira de Deus de dezembro de 1844, quando recebeu sua primeira visão, até a sua morte, em 1915. 
 
Ellen, uma garota de 17 anos, estava entre aqueles que participaram do movimento que esperou o retorno de Jesus em 22 de outubro de 1844. Quase dois meses depois, ela teve sua primeira visão. Durante sua vida, ela teve mais de duas mil visões. 
 
Os adventistas seguiram cegamente os conselhos e orientações de Ellen White? Não, eles verificaram suas credencias divinas como profeta de Deus, e as encontraram em perfeita ordem e harmonia com as Escrituras Sagradas. E qual foi o resultado disso? Os Adventistas tiveram uma tremenda vantagem no campo da saúde, em virtude de seus conselhos e orientações. 
 
Alguns têm erroneamente pensado que os Adventistas, com seu vegetarianismo e abstinência do fumo e do álcool, estão seguindo algum estranho tabu da Igreja. Mas isso não é verdade, eles apenas estão seguindo o conselho divino dado através de Ellen White, com o propósito de proteger a saúde. E tem compensado! Os conselhos de Ellen White têm sido uma preciosidade para a Igreja em todos os tempos. Em resultado disso, os Adventistas têm uma expectativa de seis anos a mais de vida que a média da população. Além disso, a Igreja mantém uma rede de centenas de hospitais, clínicas e centros médicos. 
 
Uma outra área em que Ellen White exerceu grande infuência foi no sistema educacional adventista. Em resultado de suas orientações, a Igreja estabeleceu um sistema-padrão de educação cristã. Hoje, além das milhares escolas fundamentais, a Igreja mantém quase uma centena de universidades.
Por causa de suas visões e conselhos, as editoras adventistas foram estabelecidas no mundo inteiro. Hoje, são mais de 50 Casas Publicadoras espalhadas pelos cinco continentes.
Ela não só foi divinamente instruída quanto às instituições que deveriam ser organizadas, mas também quando e onde organizá-las. Em várias ocasiões, foi mostrado a Ellen White exatamente o local da propriedade que deveria ser adquirida. 
 
Os administradores dessas instituições, e da própria Igreja, tiveram a segurança de contar com seus inpirados conselhos. Algumas vezes as mensagens eram dirigidas especificamente para determinados indivíduos ou grupos. 
 
Mensagens de repreensão também foram dadas, e essa era uma área do seu trabalho que ela não apreciava muito, semelhantemente aos profetas bíblicos. 
 
A precisão do tempo das mensagens de Ellen White era simplesmente fantástica. às vezes, uma carta com conselhos chegava no momento exato em que uma comissão ou pessoa estava lutando com um problema difícil. A carta podia ter sido escrita semanas ou talvez meses antes dos problemas surgirem e enviada para grandes distâncias, mas chegava a tempo. 
 
A Igreja Adventista mantém em todo o mundo uma unidade relativa às suas crenças e interpretações das verdades bíblicas. 
 
Ao contrário do que muitos pensam, os ensinos doutrinários não foram formulados por Ellen White. Eles são resultado de muitas horas gastas em estudo da Bíblia e oração por parte dos primeiros adventistas. Ela participou das discussões, mas não como teóloga. Era- lhe difícil compreender as questões discutidas e emitir opiniões. Entretanto, quando eles haviam esgotado todas as possibilidades humanas e chegavam a um impasse, ela recebia uma visão confirmando as conclusões ou apontando uma nova direção. Deus conduziu as participações de Ellen White em momentos de decisão e não de estabelecimento das doutrinas, para que ninguém a olhasse como um ser superior, mas simplesmente como uma portadora de mensagens dadas por Deus em momentos específicos. Em resultado disso, apesar das diferenças de cultura que separam os povos, a Igreja Adventista mantém um corpo doutrinário coeso e único. 
 
Sola Scriptura, a Bíblia, somente a Bíblia, foi o lema da reforma adotado também pela Igreja Adventista. A Bíblia é a única regra de fé e verdade seguida pelos Adventistas. Os Adventistas têm sido acusados de colocar os ensinos de Ellen White acima da Bíblia, mas isso não é verdade. Um profeta é colocado acima da Bíblia quando se mantém totalmente fiel à Palavra de Deus? Não.
A Bíblia é o grande padrão pelo qual todos os profetas devem ser medidos. O Espírito Santo que inspirou os profetas bíblicos jamais Se contradiz (ver II São Pedro -NT- 1:20 e 21). Ele nunca comunica a um profeta algo contrário ao que comunicou aos profetas anteriormente. Um profeta atual, deve ser medido pelos profetas da Bíblia. Esta é uma das maravilhas da Palavra de Deus: mesmo tendo sido escrita por um período de 1.600 anos, não encontramos contradições em suas páginas. Naturalmente, os escritos de Ellen White têm que ser medidos com o que o Espírito Santo disse em toda a Bíblia. Não há nada em seus escritos que anule, diminua ou contradiga a revelação bíblica. 
 
Um telescópio não pode acrescentar uma única estrela ao céu, mas ele nos possibilita ver muito mais do que vemos a olho nu. A relação entre os escritos de Ellen White e a Bíblia é assim. Não há pretensão de se estabelecer verdades, nem de comunicar aquilo que a Bíblia já não tenha comunicado. Mas seu papel é ser um guia que nos possibilite ver com mais clareza as verdades bíblicas. Uma luz menor conduzindo a uma luz maior, como ela mesma se definiu. 
 
Temos um motivo a mais para agradecer a Deus: um profeta entre nós em cumprimento à profecia bíblica. é mais um sinal de que Deus pensou em nossa segurança fornecendo orientações para os momentos decisivos da história humana.
    Se qualquer mensagem não estiver de acordo com a Bíblia, ela não tem luz, não merece crédito.
    Para cada época de crise no passado, Deus enviou um profeta. A verdade é que, sem o dom de profecia, nenhum segmento religioso pode afirmar ser o povo retratado em Apocalipse.
    A Bíblia é a única regra de fé e verdade seguida pelos Adventistas. Mesmo tendo sido escrita por um período de 1.600 anos, não encontramos contradições nas páginas da Bíblia.
    Um telescópio não pode acrescentar uma única estrela ao céu, mas nos possibilita ver muito mais do que vemos a olho nu.

O PRINCÍPIO DIA/ANO

A interpretação profética das “2.300 tardes e manhãs” de Daniel 8:14 por parte dos Adventistas do Sétimo Dia depende fundamentalmente de tres factores:
1º) As Setenta Semanas de Daniel 9 são a explicação que o Anjo Gabriel veio trazer a Daniel a parte da visão do capítulo 8 que ele não tinha compreendido, e portanto as Setenta Semanas são parte integrante dos 2.300 dias;
2º) O ponto de partida para as Setenta Semanas é o mesmo para o início dos 2.300 dias;
3º) Os períodos de tempo nestas profecias não devem ser entendidos de forma literal, mas sim, aplicando-se o princípio de que 1 dia na profecia equivale a um ano literal de 360 dias.
Proponho o estudo deste 3º Iten. Em temas anteriores, creio eu, não terá ficado suficientemente claro.
Base Bíblica
Encontramos nas Escrituras dois textos bíblicos que estabelecem a relação de 1 dia ser considerado por conta de 1 ano:

“Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos, e conhecereis o meu desagrado.” Números 14:34

“Quando tiveres cumprido estes, tornar-te-ás a deitar sobre o teu lado direito, e levarás a maldade da casa de Judá quarenta dias; um dia te dei por cada ano.” Ezequiel 4:6



É significativo verificarmos que um profeta contemporâneo a Daniel e que viveu tão próximo no exílio, Ezequiel, tenha vivido de forma tão prática e experimental, por determinação do Senhor Deus, a equivalência de um dia por cada ano.

Encontramos nestes dois versos aquilo que os teólogos chamam de “Princípio da Miniaturização Simbólica”. Perceba no contexto de Números 14 como as 12 tribos são representadas por 12 homens que expiaram a terra de Canaã, e como os 40 dias em que expiaram a terra foi projectado para os 40 anos em que teriam que aguardar para entrar na terra prometida.

Princípio da Miniaturização Simbólica:
É facil de compreeder e de aceitar que em profecias onde temos grandes impérios mundiais representados de forma simbólica, a miniatura seja feita por animais e outros elementos, consideremos também que no cálculo do tempo mencionado nestas profecias seja considerado o Princípio da Miniaturização Simbólica, onde o tempo também é simbólico e miniaturizado.

Muito embora, o princípio acima seja fundamentado na bíblia e racionalmente a aplicação da equivalência de 1 dia por 1 ano para os cálculos de tempo em profecia, muitos ainda resistem e insistem não encontrar evidências bíblicas que comprovem a veracidade da sua aplicação. Há os que afirmem que os dois versos acima não provam nada de forma conclusiva, e acusam os Adventistas do Sétimo Dia a tecer as bases da sua interpretação profética num pressuposto frágil, frutos de uma imaginação fértil.

Vamos então fazer um outro tipo de análise, tentemos ignorar os dois versos acima, e verificar nas próprias profecias onde os tempos são mencionados, se existe alguma razão para não considerarmos estes períodos como literais.

Três Profecias de Tempo:
1) “Um tempo, e tempos, e metade de um tempo” Dan. 7:25
Este período de tempo, que é repetido no livro de Daniel no capítulo 12 verso 7 (e também em Apoc. 12:14), deve ser entendido como 3 anos e meio. A base bíblica para o entendimento de que “tempo” significa “ano” está explicitada em Dan. 11:13 (“...e ao cabo de tempos, isto é, de anos,...”).
Uma outra evidência de que “tempo” significa “ano” é comparando a maneira como a Bíblia menciona o mesmo período em Apocalipse:
Apoc. 11:2 e 13:5 à 42 meses
1 ano = 12 meses
3 ½ anos x 12 meses = 42 meses
Apoc. 11:3 e 12:6 à 1.260 dias
1 ano = 360 dias
3 ½ anos x 360 dias = 1.260 dias

No capítulo 7, o contexto onde é mencionado, refere-se ao tempo em que o Chifre Pequeno estaria destruindo os santos do Altíssimo. Pelo paralelismo observado entre as profecias Daniel 2 e 7, verificamos que este Chifre Pequeno que surge do animal terrível e espantoso simboliza a continuação do império romano em sua fase cristã (ou papal).

Se quisermos entender estes 3 anos e meio como literais teremos um grande problema ao tentarmos concilia-lo com os fatos históricos, pois sabemos que o poder romano religioso perseguiu, prendeu e matou todos aqueles que dele discordavam por um período bem maior.

Por outro lado, se considerarmos 1 dia na profecia igual a 1 ano literal de 360 dias, teremos:
3 ½ anos proféticos x 360 dias = 1.260 dias proféticos
Como 1 dia profético = 1 ano literal
Temos que 1.260 dias proféticos = 1.260 anos literais

Este período bem maior corresponde muito melhor à realidade dos fatos históricos, que falam de um poder religioso dominando e perseguindo maciçamente desde o fim do quinto século ou início do sexto até o fim do século 18 ou início do século 19.

2) “Até 2.300 tardes e manhãs” Dan. 8:14
Já estudamos as fortes razões que nos leva entender a expressão “tardes e manhãs” como “dias”, ou seja, 2.300 dias.
Referente a este período de tempo temos os seguintes versos que afirmam tratar-se de um período que alcança os finais dos tempos:
“Entende, filho do homem, porque esta visão se realizará no fim do tempo” Dan. 8:17.
“Eu te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira, porque ela se exercerá no determinado tempo do fim” Dan. 8:19.
“A visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira; tu, porém, cerra a visão, porque só daqui a muitos dias se cumprirá” Dan. 8:26

Como a visão de Daniel 8 foi dada 6 séculos antes do nascimento de Cristo, fica completamente sem sentido entender o período de 2.300 dias como literais, com referências tão explícitas quanto a sua abrangência no futuro.

Uma outra evidência está no facto dos símbolos em Daniel 8 referirem-se a impérios que se desenvolveram ao longo de séculos. A menção de símbolos tão abrangentes na linha de tempo da História não combina com a menção de um período de pouco mais de 6 anos.

É muito mais coerente considerar que a profecia está a referir-se a um período de tempo muito maior, por se tratar de um tempo simbólico assim como são simbólicos todos os demais itens da profecia.

Se neste simbolismo considerarmos que um dia equivale a um ano teremos um período muito mais coerente de 23 séculos em vez de apenas 6 anos 4 meses e alguns dias.

3) “Setenta semanas estão determinadas...” Dan. 9:24-27
Esta profecia de tempo é a mais significativa de todas por confirmar de forma clara e objectiva a precisão do princípio dia/ano nos peculiares períodos de tempo mencionados nas profecias de Daniel.
Esta profecia estabelece um início para o cálculo que devem levar ao Messias (vs.25). Já vimos que o decreto para restaurar e edificar Jerusalém foi promulgado por volta de 500 anos antes do nascimento de Cristo, e só este facto já inviabiliza a aceitação das 70 semanas como literais (cerca de 1 ano e 4 meses). Mais uma vez está evidente que a profecia só se torna compreensível se considerarmos que as 70 semanas se referem a um tempo simbólico e não literal.

Porém, quando aplicamos o princípio dia/ano que tudo se encaixa de maneira perfeita:
1 semana = 7 dias
70 semanas x 7 dias = 490 dias
1 dia profético = 1 ano literal
490 dias proféticos = 490 anos literais

Como a profecia fala de um período de 69 semanas até o aparecimento do Messias, temos:
69 semanas x 7 dias = 483 dias proféticos = 483 anos literais
Somando 483 anos ao ano de 458/457 a.C. (data para o decreto de Artaxerxes) chegaremos ao ano de 26/27 d.C., justamente o ano em que Jesus foi baptizado e deu início ao Seu ministério público.

Só que a profecia traz ainda mais inflormações que confirmam de forma inquestionável a correção destes cálculos. O verso 26 diz que o Messias seria cortado (morto) e na sequência o verso 27 afirma que isto ocorreria na metade da última semana: fazendo as contas:
69 semanas + ½ semana = 69 ½ semanas
69 ½ semanas x 7 dias = 486 ½ dias proféticos = 486 ½ anos literais
458/457 a.C. + 486 ½ anos à 30/31 d.C.

Ou se preferir:
26/27 d.C. + 3 ½ anos à 30/31 d.C.

Justamente o ano em que Cristo foi crucificado.
Somente com a aplicação do princípio dia/ano que a precisão matemática da profecia é confirmada através dos factos históricos. É por este motivo que podemos afirmar sem medo de errar que o ministério de Jesus prova, confirma e estabelece como um sólido fundamento a validade e aplicabilidade do princípio dia/ano nos cálculos dos tempos proféticos.

Como, no livro de Daniel, o capítulo 9 está intimamente ligado ao capítulo 8, não temos outro caminho senão considerar que o mesmo princípio dia/ano, testado e aprovado no capítulo 9, seja também aplicado no tempo profético do capítulo 8.

Uma forma peculiar de indicar tempo

A própria maneira peculiar como os períodos de tempo são mencionados na profecia, leva-nos a interpretá-los de uma outra forma diferente da literal.

Quando a Bíblia menciona períodos de tempo literais a forma mais comum é como lemos no texto abaixo:
“Em Hebrom reinou sobre Judá sete anos e seis meses, e em Jerusalém reinou trinta e três anos sobre todo o Israel e Judá.” II Sam. 5:5.

Não seria nada convencional o autor bíblico, querendo relatar o tempo literal do reinado, descrever 7 anos e seis meses como 2.700 dias, ou mesmo como 90 meses. Trinta e três anos literais são descritos simplesmente como trinta e três anos e não como 11.880 dias ou 396 meses. Como foi demonstrado, a maneira invulgar de designar o tempo é mais uma outra forte evidência que aponta para o seu simbolismo.

Criação do Mundo em Dias Literais?

Criação Em Seis Dias
 
 
Grande parte do mundo cristão já não acredita em Gênesis 1 e 2, como um relato literal da criação. Desde Charles Darwin, os processos naturais são evocados para explicar a origem da vida, [1] e eruditos cristãos tentam acomodar as coisas, interpretando o relato de Gênesis à luz da cosmovisão científica. [2] Como exemplo disso, temos o mais recente Catecismo da Igreja Católica (1994), que vê o relato bíblico como sendo simbólico.
CarI Henry disse que “a Bíblia não requer a crença na criação em seis dias literais de 24 horas, com base em Gênesis 1 e 2”.[3] Gordon Lewis e Bruce Demarest acreditam que “a conclusão mais provável é que os seis atos consecutivos da criação foram separados por longos períodos”.[4]
Antes de Darwin, alguns teólogos falavam dos dias da criação como literais por causa do sábado literal. [5] Outros faziam referência ao sábado dentro da semana da criação, [6] ou simplesmente apoiavam a literalidade dos dias, conforme descritos no relato bíblico. [7] Em 1998, Robert Reymond apresentou sete princípios hermenêuticos para interpretação dos dias em Gênesis 1 e 2:
1. O significado principal de um termo deve ser mantido, a menos que análises contextuais sugiram de outra forma. A palavra hebraica para dia, ou seja, yôm, no sentido singular, plural ou duplo, ocorre 2.225 vezes no Antigo Testamento e, na maioria dos casos, designa um período de 24 horas. Nenhum requerimento contextual em Gênesis 1 sugere de outro modo.
2. A frase “tarde e manhã” (Gên. 1:5, 8, 13, 19, 23 e 31) aparece em 37 versos fora de Gênesis, como, por exemplo: Exo. 18:13; 27:21, e sempre faz referência a um período de 24 horas.
3. Os números ordinais (primeiro, segundo, terceiro) usados com yôm aparecem centenas de vezes no Antigo Testamento (Exo. 12:15; 24:16; Lev. 12:3, por exemplo), e sempre apontam um período de 24 horas.
4. A criação do Sol, “para governar o dia”, e da Lua, “para governar a noite” (Gên. 1:16-18), no quarto dia, sugere dias literais de 24 horas, e nada existe no texto sugerindo algo diferente.

5. A Escritura é o melhor intérprete da Escritura. Uma passagem menos clara é interpretada por outra mais clara. O quarto mandamento, em Exo. 20:11 (cf. Exo. 31:15-17), reflete o relato de Gênesis sobre a criação, assumindo que os dias bíblicos dessa criação foram literais,
6. A palavra dias, no plural (do hebraico yamim), ocorre 608 vezes no Antigo Testamento e também sempre descreve períodos de 24 horas.
7. Se Moisés tencionasse referir-se ao dia-ano, em lugar de períodos de 24 horas, no relato da criação, ele teria usado o termo hebraico ‘ôlam’. [8]

Amoroso Criador
Que efeito a evolução teísta poderia exercer sobre nossa compreensão da bondade e do amor de Deus? Em 1991, o cientista David Huil, da Universidade do Noroeste, avaliou o processo da evolução como “cheio de casualidade, contingência, devastação, morte, sofrimento e horror. ... O Deus implícito na teoria evolucionista e os dados da história natural... não é um Deus amoroso que cuida de Sua produção. Ele é... descuidado, indiferente, quase diabólico. Certamente não é o tipo de Deus a quem uma pessoa deveria querer adorar”. [9]
E interessante lembrar que o livro Origem das Espécies, de Darwin, pelo menos em parte, é uma cosmovisão concebida para explicar o mal na natureza. [10] Mas Deus criou o Universo através de Cristo (Col :15 e 16; Heb. 1:1 e 2), que O revelou como um Deus de amor (João 14:9;-17;23) sendo ambos tão altruístas e amorosos na criação, como o foram também na salvação do homem (João 3:16; Heb. 13:8).
Em extremo contraste, Satanás é egoísta (Isa. 14:12-15; Ezeq. 28:12-18). Foi ele quem iniciou uma guerra contra Deus (Apoc. 12:3-8), a qual afetou o mundo natural (Gên 3:1-19). Cristo referiu-Se a Satanás como sendo o “príncipe” deste mundo (João 12:30- 32), e Paulo o chamou de “o deus deste século” (II Cor. 4:4). O mal no mundo moral e natural deve ser creditado a ele, pois “Deus é amor” (1 João 4:7-16), e Seu amor derrotou Satanás na cruz (Apoc. 12:9-13; João 12:3 1 e 32). Os evolucionistas teístas, isto é, os defensores de que Deus usou a evolução para criar, não discernem a diferença radical entre as duas cosmovisões.
Por que Deus utilizaria o método da “sobrevivência do mais forte” para criar, quando o fundamento do Seu trono é a justiça (Sal. 89:14)? Por que Deus, para quem todas as coisas devem ser feitas “com decência e ordem” (1 Cor, 14:40), faria o oposto num torturante processo através de longos períodos? Como é possível tal modelo, em vista de Sua divina providência na História (Rom. 11:36; 8:28-30)? Por que Deus usaria a morte para criar seres humanos à Sua imagem (Gên. 1:26 e 27), quando Ele é amor? Se tivesse de criar a partir da morte, por que então advertiu Adão contra o perigo de morrer (Gên. 2:17), e Ele mesmo teve de experimentar a morte para salvar o homem dessa penalidade (João 3:16; Rom. 6:23)? Se a morte é o último inimigo a ser vencido no fim do grande conflito (1 Cor. 15:26), como poderia Deus usá-la para criar, antes do início do conflito?
Em vista de que uma “doutrina particular de Deus é um pré-requisito para o êxito da evolução”,” os evolucionistas teístas promovem uma visão de Deus que favorece o conflito. Essa doutrina distorce toda a visão bíblica de Deus como um amorável Criador.

Distorção da verdade
Se Deus escolheu criar através de processos de evolução natural, nos quais horrores de tortura e morte durante bilhões de anos foram necessários para fazer surgir os seres humanos, isso seria o mais longo e cruel holocausto. No Calvário, pelo menos o holocausto foi infligido por outros a Cristo; mas no caso da criação, Ele teria imposto um holocausto ao reino animal.
Todas as verdades bíblicas devem ser vistas à luz da revelação de Deus no Calvário. Essa revelação foi histórica e testemunhada. Provê evidências de quão amoroso é Deus, a quem Cristo solicitou que perdoasse Seus malfeitores (Luc. 23:34). Assumir que esse mesmo Cristo, ao utilizar uma forma sistematizada de criar vida, acumulou crueldade sobre animais durante bilhões de anos, não significa um dado histórico, mas uma pressuposição metafísica questionada pelo Calvário.
O fato de que o circunstante Universo explodiu em alegria na criação do mundo (Jó 38:4-7) seria inexplicável, se Cristo tivesse envolvido animais em sofrimento por bilhões de anos. Deus avaliou a criação como muito boa (Gên. 1:31). Depois da ascensão de Cristo, seres celestiais louvaram a Deus como Criador de todas as coisas (Apoc. 4:10 e 11). Isso seria impossível se a criação fosse realizada durante séculos de crueldade.
A advertência feita a Adão quanto à árvore da ciência do bem e do mal (Gên. 2:17) indica que a morte ainda não era uma realidade presente. Aqui o mal e a morte estão associados com a desobediência ao Criador. Quando Cristo recriar a Terra, o mal já não existirá (Apoc. 22:3).
Mal e morte estão claramente ligados à desobediência e nada têm a ver com o método criador de Deus. Por isso a Escritura diz que Adão, e não Cristo, introduziu o pecado e a morte no mundo (Rom. 5:12). Cristo veio morrer para matar a morte e libertar a raça caída (Rom. 4:25). Foi o ato do primeiro Adão que causou condenação e morte. A morte do Segundo Adão providenciou salvação (Rom. 5:18).
Cristo não usou a morte para criar seres humanos no Éden. Ao invés disso, o relato diz que Ele morreu para salvar os seres humanos. Em virtude do grande conflito cósmico, no qual Satanás revela seu ódio contra Cristo e tem se engajado em um processo de desinformação sobre Deus, [12] faz sentido que ele promova um método natural de criação através do horror, pois isso efetivamente destrói o poder de atração do Calvário. A criação através do horror é compatível com o rancor satânico em relação a Cristo e à cruz, sendo incompatível com o caráter de um Redentor que morreu para que Suas criaturas tenham vida.

A coroa da criação
Em Gênesis 1, há uma correspondência entre os seis dias. Os primeiros três dias apresentam as áreas formadas por Elohim, o Deus Todo-poderoso: Primeiro dia — luz e trevas; segundo dia — céus e mar; terceiro dia — Terra (plantas). Os últimos três dias mostram que Ele completou essas áreas: quarto dia — luminares; quinto dia — pássaros e peixes; sexto dia — animais e seres humanos (plantas para alimentação). E no sétimo dia instituiu o sábado.
O clímax não é a criação do ser humano, conforme crê a teoria evolucionista teísta, mas o sábado, pois a narrativa termina com a referência ao sábado, em Gên. 2:1-3. Karl Barth afirma que o sábado “é, na realidade, a coroação de Sua obra”; pois, “não o homem, mas o repouso divino do sétimo dia é a coroa da criação”. [13] A bênção (barak) de Deus foi dada apenas no sétimo dia, que foi estabelecido à parte dos outros seis e tornado santo.
A palavra sábado é derivada do termo hebraico sbt, cujo significado é “cessar” ou “desistir” de uma tarefa prévia. Em seis dias, Cristo avaliou a criação como muito boa (Gên. 1:31), e então a completou (Gên. 2:3). “Porque em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento” (Exo. 31:17). A obra da criação foi concluída no sexto dia daquela semana, ao contrário de ser um processo em andamento.
Ademais, o relato da criação em Gênesis diferencia entre Deus como Elohim, que cria (bara) trazendo, por Sua palavra, as coisas à existência, em Gên. 1:3,6,9,11, 14,20,24e26, e o adicionado nome Yahweh, o Deus que forma (yasar) seres humanos em Gên. 2:21 e 22. Yahweh Elohim somente é introduzido em Gênesis 2:4.
Nesse capítulo a expressão aparece onze vezes. Aqui Deus cria os seres humanos em uma forma distinta do que fez com todo o restante da criação em Gênesis 1, e em contraste à evolução teísta, onde os seres humanos são produto de mutação casual. Dizer que Deus interveio no processo não é evolução, nem o processo concorda com Gênesis 1 e 2.
Na Escritura, o sábado é uma celebração das obras de Cristo, na criação (Gên. 2:1-3; Exo. 20:8-11), na travessia do Mar Vermelho (Deut. 5:15) e na sexta-feira da crucifixão (João 19:30). Cristo criou Adão em uma sexta-feira; e, na sexta-feira da crucifixão, Ele Se tomou o Segundo Adão para o mundo, em Sua morte (Luc. 23:44-24:6). A sexta-feira da crucifixão, tal como a da criação, foi um começo para a raça. O sábado celebra a criação terminada para Adão e Eva, a libertação consumada para uma nação, e um sacrifício realizado para um mundo. A primeira obra terminada de Cristo é tão literal como as outras duas.
Aqueles que negam uma semana literal da criação, de sete dias, tentando encontrar o sábado somente no exemplo de Cristo, passam por alto o fato de que o Cristo pré-encarnado, que deu os mandamentos a Moisés, escreveu a seguinte revelação em pedras (Exo. 24:12): “Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Exo. 20:11),
Deus criou tudo através de Cristo (Heb. 12:1). Como “Senhor também do sábado” (Mar. 2:28), Ele o fez para o homem (Mar. 2:27). Ao guardar o sábado, Cristo endossou o relato da criação em seis dias. Após Sua morte, no sábado, Seus seguidores “descansaram segundo o mandamento” (Luc. 23:56). Assim, não se pode fundamentar o sábado apenas na prática e nos ensinos de Cristo, sem referência à semana da criação, porque Ele observou o sábado no fim da semana da criação. Ele estava lá.

Evidências posteriores
Todo o livro de Gênesís é estruturado pela palavra “geração” (tôledôt), ou “gênese”, de modo que a declaração “esta é a gênese dos céus e da Terra” (Gên. 2:4) é tão literal como a promessa de Deus de estabelecer Sua aliança com Abraão e a sua “descendência no decurso das suas gerações” (Gên. 17:7).
As Escrituras apresentam a criação como um dos poderosos atos de Deus. A frase: “Disse Deus”, para cada um dos seis dias, revela o poder de Sua palavra criadora. Para cada um dos dias, a expressão “Disse Deus” é seguida por “E assim se fez” ou equivalente, proclamando o poder de Seu mandamento.
O espantoso poder da palavra de Deus também é visto na velocidade com que Suas ordens foram cumpridas em contínuos e contíguos dias literais de 24 horas. Como já observamos, a palavra hebraica yôns, quando usada junto a números ordinais sempre é um dia literal. Suas ordens tinham resposta instantânea. E por isso que Ele podia dizer cada dia que a nova realidade criada era muito boa. No sexto dia, “viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gên. 1:31). Estamos tratando com um relatório literal que apresenta o método usado por Deus na criação: Ele ordenou e tudo se fez.
Gênesis é apenas um dos cinco livros que Moisés escreveu. Como interpretam os outros livros a semana da criação? Todas as referências de Moisés à semana da criação têm uma interpretação literal. Por exemplo, o maná caía por seis dias, mas não no sétimo dia (Exo. 16:4-6; 21; 23). O sábado do quarto mandamento está baseado no sétimo dia que Deus abençoou depois dos seis dias da criação (Exo. 20:8-11). O sábado é um sinal entre Deus e Seu povo (Exo. 3 1:16 e 17). Interpretar o relato da criação como não sendo literal, não faz sentido nessas referências.

Comprovação bíblica
A evidência do relato da criação em Gênesis, em outros livros de Moisés e no restante das Escrituras nos leva a concluir que Deus criou o mundo durante um período literal, contíguo, de seis dias, seguido por um sábado literal.
Qualquer acomodação da semana da criação a uma cosmovisão evolucionista substitui a Palavra de Deus por palavras de homens e realça o grande conflito no coração, questionando a natureza da inspiração divina (Gên. 3:1-6). Tal acomodação substitui o amor de Deus por um Deus que criou através de bilhões de anos de sofrimento. Isso é incompatível com o Calvário e remove o sábado como o clímax da criação.
Qualquer tentativa de mudar o sábado literal por um sábado dia-ano é espúria. Afinal, Cristo escreveu no quarto mandamento que Ele criou o mundo em seis dias e repousou no sétimo. E ordenou que Seus seguidores guardassem o sétimo dia como o sábado. Não surpreende que o Cristo encarnado fale da criação de Adão e Eva como um fato literal (Mat. 19:4 e 5).

Referências:

1. Charles Darwin, The Origin of Species, (Nova York: Gramercy Books, 1979, 1a edição, 1859), págs. 69, 317 e 435.
2. Augustus Strong, Systematic Theotogy (Philadelfia, Pa.: Judson, 1907), págs. 465 e 466.
3. CarI E H. Henry, God, Revelation and Authority (Waco, Texas: Word, 1983), vol. 6, pág. 226.
4. Gordon R. Lewis e Bruce A. Demarest, Integrative Theology (Grand Rapids: Zondervan, 1990), vol. 2, pg. 44.
5. Louis Berkhof, Systematic Theology (Grand Rapids: Eerdmans, 1996), pág. 155.
6. Martinho Lutero, Luther’s Works (St. Louis: Concordia, 1958), vol. 1, pág. 80; vol. 3, pág. 82.
7. João Calvino, Calvin’s Commentaries: Genesis (Grand Rapids: Baker, 1989), vol. 1, pág. 92.
8. Robert Reymond, A New Systematic Theology of the Christian Faith (Nashville: Nelson, 1998), págs. 393 e 394.
9. David Huil, Nature 352 (1991), pág. 486.
10. Cornelius O. Hunter, Dartvin’s God: Evolution and the Problem of Evil (Grand Rapids: Brazos, 2001).
11. Ibidem, pág. 159.
12. Richard M. Davidson, Journal of the Adventist Theological Society, 11(2000), 1-2:108.
13. Karl Barth, Church Dogmatics (Edimhurgh: T&T Clark, 1958), vol. 3/1, pág. 223.
 
Autor: Norman R. GulIey
Fonte: Ministério janeiro-fevreiro de 2005. 

Fonte: IASD EM FOCO

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